domingo, 22 de agosto de 2010

O PT TOMANDO CHAMPAGNE COM O CAPITALISMO !!!



TUDO BEM ... NA POLITÍCA SAI UM PORCO GORDO E ENTRA UM PORCO MAGRO, MAS, POR FAVOR, UM MINUTINHO DE ATENÇÃO ...

A classe operária chega finalmente ao paraíso?

Não sei porque, mas olhando as fotos, sinto que o ambiente cheira a naftalina ...

Ora, ora, ora. O que o poder não faz?  E quem diria que, a jovem terrorista que odiava o capitalismo, agora dele desfruta com tanta emoção; ou estará enganando o clã dos Marinho, ou é o clã que está enganando a terrorista?

Com certeza o socialismo cassará a concessão...

Em anexo, fotos do sarau na casa de Lily Marinho em apoio à candidata Dilma Bang Bang Rouseff. Os petistas que criticavam a Rede Globo, satanizavam  o clã dos Marinhi, etc... Quem diria, hein? Como dizia minha avó: se queres conhecer o vilão, dá-lhe o bastão.

Agora estamos compreendendo melhor os resultados das últimas pesquisas Globo/Ibope.

(O QUE NOS TRANQUILIZA É QUE A VIDA, ESTA SIM, É IMPLACÁVEL; NINGUÉM SAIRÁ EM PAGAR O QUE SE DEVE)













PRÁ QUEM SENTA COM JOSÉ SARNEY, JÁDER BARBALHO E RENAN CALHEIROS, ISSO CHEGA A SER FICHINHA, NÉ?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O NOVO FUSCA !!!

Até que enfim o novo Fusca está pronto, deu trabalho mas valeu a pena, o popular da VW está de volta...
 
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Tentei ser fiel ao modelo clássico e com toques da versão brasileira, diferente do New Bettle que tem motor dianteiro pertence a um segmento superior, portanto, desnecessária a comparação entre os dois modelos. 
 
O Novo Fusca (isso mesmo, chama-se Fusca mesmo!) traz um outro conceito, seria um carro da categoria dos compactos com menos de 4 metros e motor traseiro refrigerado a água (1.4 da Kombi, e talvez uma opção com motor elétrico, mas fica um projeto mais adiante) na faixa de preço de um Gol, inicialmente seria destinado ao mercado brasileiro.
 
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Para melhor praticidade a tampa traseira abre por inteiro como em um hatch, uma abertura mais larga, mas um vinco oval lembra as linhas do Fusca, os leds tem um desenho de um besouro (claro que por ser um conceito dá pra brincar um pouco) o motor fica embaixo e acima um pequeno porta-malas, não muito grande mais é razoável que complementa com um espaço extra no capô que compartilha o estepe. 
 
A entrada de ar atrás  da janela é estética  e lembra as que existiam nos modelos brasileiros dos anos 70, a utilizada para refrigeração do motor fica escondida no estribo.
 
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A lente de vidro sobre os faróis não é circular, é levemente retangular, seguindo o padrão atual da marca, mas abriga um canhão de formato cônico deixando a identidade mantida, o pisca também fica dentro deste domo, a grade inferior abriga um discreto radiador para auxiliar a refrigeração do motor traseiro, método utilizado pela Kombi (de radiador não tão discreto) de motor refrigerado a água. A lanterna traseira de formato oval, lembra a dos fuscas dos anos 60.
 
Quanto ao painel tentei algo simples, mas ao mesmo tempo diferente, um cone abriga um grande velocímetro, e nas saliências laterais o medidor de combustível e temperatura, a esquerda para versões mais equipadas o conta-giros, ao centro do painel mais ao fundo um relógio analógico. As saídas de ar são como em um periscópio de submarino (viajei nessa.. rs) e a parte de trás do painel pode ser usada como um guarda volumes.
 
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Para atender certas tendências atuais, a idéia para a versão 4 portas seria com portas suicidas sem coluna central.A versão pé-de-boi (claro que não sairia com esse nome, mas é só uma referência, rs) teria motor 1.0 a um preço mais acessível.
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Na versão GTi Bizorrão o motor poderia ser o 1.6 ou algum outro importado da marca, preciso pensar a respeito, mas externamente está aí.
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Para a ira dos tradicionalistas, o Crossfusca, mas pensando bem é uma opção interessante para quem ainda guardava o fusquinha só para ir ao sítio. rs. 
 
Os detalhes off-road são inspirados em modelos atuais como a grade dianteira do Crossfox e o vinco lateral da Saveiro Cross. Estava certo de colocar o estepe atrás mas em cima da hora notei que esconderia o brake-light.
 
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Excluindo as versões GTi e Cross, os demais modelos custariam entre 24 e 32 mil reais. Minha idéia sobre o Fusca é que ele tem que ser um carro de entrada, como o próprio nome da marca significa: Carro do Povo
HISTÓRIA DO VW Sedan (FUSCA)
 
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A história do VW é longa, por isso faço um resumo. 
 
As origens do VW Sedan se deram na década de 30, quando o ditador alemão Adolph Hitler pensava na idéia de financiar uma montadora de automóveis estatal, nesse tempo surgiu o nome do engenheiro Ferdinand Porsche que já chegou a trabalhar na Daimler-Benz mas em 1931 fundou seu próprio escritório. 
 
A pedido de Hitler, Porsche e sua equipe criaram o VW Sedan (cujas linhas foram criadas pelo designer Erwin Komenda), influenciado nas novas linhas aerodinâmicas que surgiriam na década de 30 como as do Chrysler Airflow e principalmente o Tatra, vários protótipos foram apresentados mas só em 1938 foi apresentada a forma definitiva, um compacto de linhas curvas e motor traseiro refrigerado a ar, inicialmente batizado de KDF era um carro simples, confiável e barato.
 
Por causa da segunda guerra a produção foi interrompida, sendo fabricadas versões militares (Kübelwagen, Kommandeurwagen e Schwimmwagen) no lugar do sedan civil, com o fim da guerra em 1946 os britânicos retomaram a produção, mas logo depois em 1948 a presidência da VolksWagen passou para as mãos de Heinrich Nordhoff, a partir daí o VW conquistou o mundo.
 
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O VW (Typ 1) passou a ser produzido em vários países como por exemplo Brasil e México, com o lançamento do Golf em  74 o VW sedan foi produzido na Alemanha até 1978. Sua versátil plataforma deu origem a diversos modelos como o furgão Kombi(ou Typ 2), o Typ 3 e Typ 4. (sedan, fastback e SW), o utilitário Typ 181 e o esportivo Karmann-ghia entre muitos outros. 
 
Um detalhe interessante foi que após uma reestilização o VW recebeu janelas laterais maiores, fato que não ocorreu no Brasil. Nos EUA recebeu o apelido de Beetle.
 
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O último Fusca foi produzido no México em 2003 com 21.529.464 unidades produzidas pelo mundo, mas em 1998 foi apresentado o New Beetle que era uma releitura do VW, apesar do motor dianteiro e pertencer a um segmento nada popular.
 
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BRASIL - Apesar de importado desde 1953 o primeiro Fusca nacional surgiu em 1959 mas não se chamava Fusca, apenas VW Sedan e já contava com bom índice de nacionalização. Seu motor boxer refrigerado a ar tinha 1200 cm3. Dois anos depois ganhou um novo câmbio com marchas sincronizadas.
 
Em 1965 apresentava um teto solar como opcional, este logo recebeu o apelido de "Cornowagen". Nesse mesmo ano foi apresentada a versão super básica, o famoso "pé-de-boi", que concorria com o Gordini "Teimoso" e a DKW "Caiçara".
 
Em 1967 o motor teve a cilindrada aumentada para 1300 cm3 e algumas mudanças como o vidro traseiro maior, e o sistema elétrico mudou para 12 volts. Nunca uma plataforma foi tão bem aproveitada, pois serviu de base para muitos modelos da marca como a Kombi, TL, Variant, 1600 Sedan, SP2, Karmann-ghia e Brasília, sem contar os vários foras-de-série que a utilizaram por décadas.
 
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Em 1970 surge o Fuscão uma carroceria renovada e motor de 1500 cm3. O motor 1600 cm3 equiparia o modelo 1974, surgindo o 1600S Bizorrão, que se diferenciava pela faixa preta na tampa traseira.
 
Em 1978 novas melhorias como o bocal do tanque para fora do capô e em 1979 surge o Fusca com lanternas traseiras maiores, o famoso "Fafá de Belém", uma alusão aos "dotes" da cantora. Para a década de 80 o Fusca ganha um novo painel e o nome "Fusca" é oficialmente nomeado pela marca, continuou até 1986 quando deixou de ser fabricado.
 
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Em 1993 a VW relançou o Fusca, que já recebeu o apelido de "Fusca Itamar" devido aos pedidos do presidente na época, este possuía catalisador, pneus radiais, pára-choques da cor do carro, novos bancos herdados do Gol, e cinto de 3 pontos. Em 1996 o Fusca finalmente encerra sua produção. Em 2003 a VW importou alguns exemplares mexicanos, exclusivamente para colecionadores.

A origem do nome Fusca é uma incógnita mas a história que eu conheço é que quando os alemães vinham ao Brasil quando diziam a palavra Volks, fonéticamente era "Folks", aí com o tempo abrasileirou e virou Fusca.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O FUTURO DO PT !!!


       
 
 
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base. 
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
 O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
 Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários,empreiteiros, banqueiros. Tudo muito chique, conforme o figurino.
 E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
 A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de umgrupo liderado por Plinio de Arruda Sampaio Junior.  Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL. Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto. E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
 Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas. 
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.  Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado, cavando benefícios para os seus.  Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Lucia Hippolito

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Censo 2010: Sou negro e sou de Axé!




No próximo mês de agosto, a população brasileira dos 5.565 municípios estará recebendo recenseadores e recenseadoras para o levantamento demográfico que desde o primeiro censo, em 1872, com 643(1) municípios, se mostrou como importante fonte de dados.



Sabemos do valor das informações coletadas para acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução das características da população e como elementos importantes para definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal, bem como para a tomada de decisões na iniciativa privada, incluindo, atualmente (para algumas), as ações de responsabilidade social.



Foi no censo de 1872 que, pela primeira vez, o conjunto da população era compreendido oficialmente em termos raciais, base para o estabelecimento de novas diferenças entre os grupos sociais.  Diferenças ainda longe das concepções hierarquizantes e poligenistas que se acercariam da noção de raça, anos mais tarde.Naquele momento, tratava-se de conhecer uma população de ex-escravizados que começava a exceder cada vez mais o número dos ainda escravizados. E esta diferença era possível na medida em que a instituição escravista tinha perdido a legitimidade devido à ação de grupos abolicionistas ou mesmo por meio das consequências da abolição do tráfico (1850) ou das leis posteriores que prometiam, apesar de gradual, a abolição da escravidão: a lei do ventre livre (1871), depois a lei dos sexagenários (1885), seguida da proibição dos açoites (1886) (2).



É muito importante anotar que a noção de “cor”, herdada do período colonial, não designava, preferencialmente, matrizes de pigmentação ou níveis diferentes de mestiçagem, mas buscava definir lugares sociais, nos quais etnia e condição social estavam indissociavelmente ligadas. (3)



O novo Movimento Negro, surgido nos anos 1970, enfrentou a falácia da “democracia racial” entendendo que a o quesito “cor” era determinante do lugar social da população negra. Esse conhecimento, sustentado por militantes e pensadores na área das ciências humanas e sociais (incluindo a economia e a estatística), levou a uma campanha, em nível nacional, para o censo de 1991: “Não deixe sua cor passar em branco”.



Se fizermos uma breve retrospectiva do quesito “raça” / “cor” nos censos do País, não é difícil compreender a necessidade dessa campanha por parte do Movimento Negro:

          1 - o quesito “raça” foi pesquisado nos censos de 1872 e de 1890;
          2 - foi suprimido em 1900 e 1920;
          3 - o quesito retorna em 1940, sob o rótulo de “cor”;
          4 - em 1970, o questionário não contemplou o quesito “cor”;
          5 - em 1980, o quesito volta a aparecer;
          6 - em 1991 o quesito “cor” está presente, incorporando a (nova) categoria “indígenas e amarelos”;
          7 - o censo de 2000 admitiu “raça e cor” como sinônimos, compondo uma única categoria (“cor ou raça”). (4)


A força da campanha do Movimento Negro tinha ainda maior razão! Além da invisibilidade da população negra, pela falácia da “democracia racial”, o quesito “cor”, respondido apenas no Questionário Amostra, tangenciava uma população já impregnada pelo não lugar do ser negro, colocado sempre no lugar de 2ª classe!

“Não deixe sua cor passar em branco!” cobriu o censo de 1991 e foi reprisada no censo de 2000, com o objetivo de sensibilizar os negros e seus descendentes para assumirem sua identidade histórica insistentemente negada; ao mesmo tempo em que era um alerta para a manipulação da identidade étnico-racial dos negros brasileiros em virtude de uma miscigenação que se constitui num instrumento eficaz de embranquecimento do país por meio da instituição de uma hierarquia cromática e de fenótipos que têm na base o negro retinto e no topo o ‘‘branco da terra'', oferecendo aos intermediários o benefício simbólico de estarem mais próximos do ideal humano, o branco. (5)

Apesar de, neste novo censo de 2010, o quesito “cor ou raça” sair do Questionário da Amostra e passar a ser investigado também no Questionário Básico, cobrindo toda a população recenseada (6), ainda há um longo caminho da superação do racismo para que todos e todas respondam pela dignidade e pelo reforço da auto-estima de pertencerem a um grupo étnico que só tem feito contribuir eficiente e eficazmente para o desenvolvimento do País.

Ao contrário do que propõe as “assertivas” de exclusão, a identificação da população negra se faz necessária sempre e a cada vez para que se constate em números (como gosta o parâmetro científico) o racismo histórico que ainda está perpetrado sobre a população negra.  Só depois que alcançarmos a liberdade de fato é que as anotações étnicas passarão a ser fatores que dizem respeito exclusivamente à cultura.  Enquanto estivermos, como estamos hoje – após 122 anos da abolição da escravatura – vivendo uma abolição não conclusa, precisaremos reafirmar nossa etnia do ponto de vista político; econômico; habitacional; na área da saúde; na área da educação; nas condições de supressão da liberdade que não se dá apenas aos presidiários, mas a pais e mães que clamam por políticas para garantir que seus filhos e filhas possam crescer com dignidade e sem ameaças.

A proposta do IBGE de tirar a “fotografia” mais nítida o possível do Brasil, ainda está longe de ser alcançada!

E a luta do povo negro não termina!  O racismo é tão implacável que, a cada etapa alcançada, um novo desafio se apresenta!

Para este ano, novamente o Movimento Negro está em campanha, em nível nacional!  E, agora, é para que todos aqueles que são adeptos das Religiões de Matrizes Africanas respondam sem qualquer dissimulação: “Quem é de Axé diz que é!” (**)

O quesito “religião ou culto” continua no Questionário de Amostra e tem campo aberto para que o recenseador ou a recenseadora anote a “religião ou culto” declarado pelo cidadão, pela cidadã.

Tanto no quesito “cor ou raça” para todos (no Questionário Básico); quanto no quesito “religião ou culto” para alguns que responderão o Questionário Amostra, a população negra e seus descendentes estão conscientes de que suas palavras precisam ser firmes e que devem estar atentos para que a anotação seja feita sem qualquer margem de erro em relação ao que declarou.


Já se justificou essa omissão do quesito “cor” por um possível empenho do regime republicano brasileiro em apagar a memória da escravidão. Entretanto, parte da explicação pode vir do incômodo causado pela constatação de que nossa população era marcada e crescentemente mestiça, enquanto as teses explicativas do Brasil apontavam para os limites que essa realidade colocava à realização de um ideal de civilização e progresso. (7)

Não temos qualquer dúvida de que a resistência em tratar de raça-cor e em tudo o que a discussão implica – como políticas de reparações, com fundo para superação do racismo histórico – é a mesma que teremos de enfrentar no tratamento das Religiões de Matrizes Africanas.  Não dissimular a declaração de adepto ou adepta das religiões de Axé, trazidas e preservadas como memória ancestral por aqueles e aquelas que resistiram à travessia e morte nos porões dos navios tumbeiros é dignificar a humanidade que por princípio e necessidade é diversa e assim deve permanecer.

A poligenia está superada! As evidências de que a humanidade surgiu no continente africano são cada vez em maior número e com rigor científico sempre mais acurado.  O conceito de raça não tem o menor sentido, dizem nossos opositores, no afã de jamais ceder o lugar histórico de conforto a que estão acostumados!  Enquanto não repararmos o estrago que o uso histórico do conceito fez a cidadãos e cidadãs que hoje são em mais de 50% da população, qualquer discussão conceitual será apenas a má retórica que tenta persuadir para continuar reinando.

Por isso,
          Não vamos deixar nossa cor passar em branco!
          E vamos dizer que somos de Axé!
           “Quem é de Axé diz que é!”
_______(1) REIS, Eustáquio; PIMENTEL, Márcia; ALVARENGA, Ana Isabel, Áreas mínimas comparáveis para os períodos intercensitários de 1872 a 2000. 2007. Disponível em <
http://www.ipeadata .gov.br/doc/ AMC-1872- 2000.doc>. Acesso em: 07 jul. 2010

(2) CAMARGO, Alexandre de Paiva Rio. 
Mensuração racial e campo estatístico nos censos brasileiros (1872-1940): uma abordagem convergente. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Série Ciências Humanas. Belém, v. 4, n. 3, p. 361-385, set.- dez. 2009. Disponível em: . Acesso em: 07 jul 2010.

(3) MATTOS, Hebe Maria. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista, Brasil século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. P. 98-99, apud CAMARGO, 2009, p. 7.

(4) IBGE. 
Anais do II Encontro Nacional de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais. Pesquisas Históricas nas Instituições Estatísticas. CDDI/IBGE. 2006, p. 10

(5) CARNEIRO, Sueli. 
A miscigenação racial no Brasil. Correio Braziliense. Opinião. 2000. Disponível em: . Acesso em: 07 jul 2010.

(6) IBGE. Síntese das Etapas da Pesquisa. 2010. Disponível em: 
.  Acesso em: 07 jul 2010, p. 24.

(7) BOTELHO, Tarcisio R.. 
Censos e construção nacional no Brasil Imperial. Tempo Soc., São Paulo, v. 17, n. 1, June 2005 . Disponível em . Acesso em: 07 Jul. 2010. O artigo é uma versão revisada da Parte III da tese de doutorado em História Social pela USP.

(**) Iniciativa do Coletivo de Entidades Negras (CEN), com apoio irrestrito de Instituições de Religiões de Matrizes Africanas e do MN.



blog bandeira negra
 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

LIÇÃO DE VIDA !!!



Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, em The Plain Dealer, Cleveland ,
Ohio
“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a
vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi.”
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma
vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e
familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a
jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar
nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca
pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por
sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como
resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos,Não guarde o melhor
vinho,ou a melhor lingerie para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrica e verdadeiro agora. Não espere pela velhice para
vestir sua alma de felicidade.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em
cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que
você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os
lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos
os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.